Para alguém 1
Para cada abraço amigo
Há um sorriso
Para cada beijo de paixão
Há um suspiro
Para cada olhar sugestivo
Há um pensamento
Para cada lágrima de dor
Há um alento
Para cada sonho de amor
Há você.
Sidney Alves das Virgens
Por meio da escravidão
Sofriam os nossos afro-descendentes
Com péssimas condições de vida
Eram traficados para fora do próprio continente
Os seus valores eram a preço de aguardente
Eram trocados por armas e tabacos
Não eram considerados como gente
Eram aprisionados e com brasas ferrados
Como se fossem gados sendo marcados
Transportados através dos navios
com espaços reduzidos e calor insuportável.
Ao chegarem aos seus destinos
Eram mais uma vez aprisionados
De um modo miserável
E ali leiloados e vendidos
castigados nos serviços
Trabalhando nos engenhos e plantações
E aos seus proprietários fazendo riquíssimos
Cada vez mais tristes
Sob fiscalização dos feitores
Trabalhando em média quinze horas por dia
Por causa de tantos sofrimentos...
Suicídios.
Mas querendo ser livres
Rebelavam e agiam com violência
Incendiavam as plantações e produções
Desejando a liberdade com muita insistência
E com persistência
Negociavam com os seus senhores
Para que eles tivessem consciência
Dos seus desamores.
Entre o amor e o ódio
Vida comum, pedaços dos mesmos pedaços,
Guerreando no lar é sangue da mesma alma
Rebeldia delirante, infelizes, torna-se feras inimigas,
Aptas a entrarem na arena para se digladiarem.
Mistérios! É mistérios, os encontros e desencontros,
Os rancores na convivência entre pais, filhos e irmãos,
Chora a vida chora os corações em desencantos
Entre o amor o ódio se esvaindo nas noites de solidão.
Murmura o pai se maldize a mãe em prantos
Na alcova solitária da lida que se cobre de maldição
Quando apreensiva ouve os gritos no lar em confusão
Entre aqueles que são pedaços do seu coração...
Deus se entristece o espírito padece
A vida na dor ensina as regras do amor
Se não for hoje será amanhã a conjugar o verbo
Amar! Amar! Amar sem rancor e com vigor.
A vida comum unindo vidas em forma de família
Presente do presente sangue do tempo
Espalhando ódios amores entre espíritos
Vivendo entre lagrimas e abraços constantemente...
A bíblia diz: Filhos são sementes da vida,
São elos do hoje e do amanhã infinito
Vivendo em liberdade voam deixa tudo para trás
No lusco fusco do desconhecido mundo da fantasia...
As divergências seguirão seu curso
Ninguém é de ninguém enquanto formos gente
Nesse jogo vem as lagrima o ódio e o amor
Na corrida sem fim do sábio tempo...
Eu sou alguém
Mariah Nascimento
Eu sou alguém que acredita em si mesma.
Que tem grandes sonhos.
que ri, que torce,que vibra.
Mas que também chora.
Alguém que faz de DEUS seu porto seguro.
Que faz dos fracassos crescimento.
Que não tem vergonha de dizer:"EU AMO VOCÊ"
Tampouco envergonha-se em dizer:
"DESCULPE O ERRO FOI MEU".
Alguém que politicamente acredita que o "problema" não esta no país
(Brasil)
Mas sim nos "homens de terno" que o governam.
Que procura fazer do perdão o libertador de grandes angustias.
Alguém que esta longe de ser perfeita.
E, acredita que a perfeição é uma palavra muito forte quando se
referida a um ser humano sujeito a tantos erros.
Mas que consegue ser o que sobrepuja a perfeição;
Ser ÚNICA.